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Premiações foram concedidas por instituições de excelência dos Estados Unidos

O Estudo CHANGE (sigla em inglês para Creating a Hospital Assessment Network in Geriatrics), desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com 43 instituições do Brasil e de outros quatro países, foi destaque internacional ao receber dois importantes reconhecimentos nas áreas de saúde pública e geriatria.

A primeira premiação foi concedida pela universidade americana Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, que classificou o CHANGE como o melhor projeto internacional prático em Saúde Pública no ano acadêmico 2024-2025. A cerimônia ocorreu na cidade de Baltimore, e o prêmio foi entregue ao Prof. Dr. Márlon Aliberti, pesquisador e coordenador da iniciativa.

O segundo reconhecimento foi obtido durante o Congresso Americano de Geriatria (AGS Annual Scientific Meeting), realizado em Chicago. O trabalho foi apresentado em sessão plenária pelo Prof. Dr. Thiago Avelino-Silva, que também atua na coordenação do CHANGE, e alcançou posição de destaque como um dos três melhores entre os mais de 1.000 projetos apresentados no evento.

“Esses resultados são reflexo de um trabalho em equipe e vêm trazendo frutos para além dos ganhos clínicos. O estudo criou uma rede de pesquisa multicêntrica voltada à saúde da pessoa idosa em cuidados hospitalares. Mostramos que uma avaliação integral de pessoas idosas à beira do leito é viável e escalável, mesmo em contextos com poucos recursos. Esses achados permitem o avanço de protocolos de cuidados integrais nos hospitais e inspiram políticas públicas que priorizem o cuidado continuado em saúde — aspectos essenciais para melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas”, explica o Dr. Márlon Aliberti, coordenador do CHANGE e professor colaborador da FMUSP.

SOBRE O PROJETO

O Estudo CHANGE é uma iniciativa multinacional com foco especial em países de baixa e média renda, como o Brasil, onde os profissionais de saúde enfrentam desafios como tempo limitado e escassez de recursos. Em muitos hospitais, um a cada três pacientes internados é idoso.

O projeto atua em hospitais das cinco regiões do país, além de unidades em Angola, Chile, Colômbia e Portugal. Desde o início, já capacitou mais de 250 profissionais para aplicar uma avaliação integral, simples e prática diretamente à beira do leito, e contou com a participação de mais de 2.500 pacientes.

Assessoria de Comunicação e Imprensa

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