Segundo o Prof. Guilherme Polanczyk, a pandemia afetou negativamente crianças e adolescentes, aumentando os níveis de estresse emocional e podendo levar ao desenvolvimento de transtornos psicológicos
Estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) mostra que 36% dos jovens no Brasil apresentaram sintomas de depressão e ansiedade durante a pandemia. O levantamento foi realizado on-line com cerca de 6.000 jovens na faixa etária de 5 a 17 anos. Os resultados apontam que uma em cada três crianças e adolescentes possui níveis de estresse emocional em uma intensidade que é considerada necessária para uma avaliação.
“Muitas vezes, as crianças e os adolescentes não expressam no comportamento e também não contam para os pais que estão sofrendo sintomas ou vivências de muita ansiedade ou estresse”, contou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição o Prof. Guilherme Polanczyk, chefe da unidade de internação do Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Devido à dificuldade que muitos jovens têm para acessar a internet, a taxa obtida pelo estudo pode estar subestimada e representar somente uma parcela dessa população.
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