Os museus são responsáveis pela preservação do seu patrimônio, cabendo às instituições museológicas a sua guarda, segurança, divulgação por meio de exposições e o acesso aos pesquisadores em condições adequadas.
A conservação preventiva é necessária no sentido de prevenir e reduzir a deterioração do acervo causada por fatores ambientais, exposição, más condições de acondicionamento e armazenamento, desastres e outros fatores químicos, físicos e biológicos.
Por meio da criação da área de Conservação do Museu Histórico, implementamos uma série de medidas para receber novos acervos e observar os cuidados técnicos de preservação e comunicação, acompanhando os regramentos de instituições museológicas e arquivísticas como os do órgão regulamentador do Governo Federal, Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o Arquivo do Estado de São Paulo.
Nesse sentido, o Museu Histórico tem hoje pleno controle das condições ambientais de seu acervo, monitorando e regulando permanentemente a iluminação, temperatura e umidade relativa. Durante o ano, as oscilações de temperatura e umidade relativa na área externa ao Museu Histórico provocam também alterações em sua área interna, o que acelera os processos de degradação do acervo. Nessa perspectiva, a leitura destes índices e ações de gerenciamento no dia-a-dia permitem a longevidade dos diferentes suportes que formam o nosso conjunto de acervos. Da mesma forma, a eliminação de poeira e sujidades, a higienização, a guarda e acondicionamento adequados do patrimônio, manuseio correto do acervo e prevenção de desastres (incêndios e inundações), feitos estritamente de acordo com os padrões indicados, também são de suma contribuição para a preservação de todo o acervo museual.
A área de Conservação do Museu Histórico da FMUSP atua no controle dos agentes de degradação de acervo, elaborando protocolos para higienização, acondicionamento e guarda, manuseio, exposição, transporte e projetos de restauração quando há necessidade de alguma intervenção.