Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/letra-de-medico/de-onde-vira-a-proxima-pandemia-de-qualquer-lugar/
.Potencial pandêmico: vírus podem se aproveitar de mudanças climáticas, carência de saneamento e monitoramento e globalização (Thinkstock/VEJA/VEJA).
Clique na imagem e veja a entrevista completa no Jornal da USP
Trocar conhecimentos entre pesquisadores de diferentes áreas também será útil para traçar
estratégias de combate a epidemias das mais diversas causas – Arte sobre fotos/USP Imagens.
Leia mais em:
Veja o vídeo!
Jornal Tribuna 1ª Edição -
Equipes da Faculdade de Medicina da USP oferecem mutirão de saúde em Iguape, SP
27/06/2023.
Carreta tem diferentes especialidades (GLOBOPLAY).
A paixão pela ciência uniu o destino das pesquisadoras Ester Sabino, 63 anos, e Jaqueline Goes, de 33 anos. De gerações distintas, elas participaram do primeiro sequenciamento genético do novo coronavírus no Brasil. O mapeamento genético do vírus realizado em apenas 48 horas – enquanto a média mundial é de cerca de 15 dias –, gerou uma repercussão inesperada na equipe de especialistas.
Dra. Ester C. Sabino e a Dra. Jaqueline Goes com a equipe do sequenciamento do genoma da SARS-CoV2.
RODRIGO ASSIS
DA REDAÇÃO
A Câmara Municipal de São Paulo realizou uma Sessão Solene, nesta quarta-feira (7/12), para entrega da 1ª edição do Prêmio Ruth Sonntag Nussenzweig, homenagem concedida a mulheres cientistas, médicas ou profissionais da saúde que se destacaram no setor de pesquisa científica ou no avanço da medicina. A premiação foi instituída por meio da Resolução nº 19/2021.
Uma comissão julgadora formada por vereadores da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher e por quatro vereadores/vereadoras designados pela Presidência avaliou mulheres que são destaque na medicina, demais áreas da saúde e na pesquisa científica e escolheu as premiadas de 2022.
Conheça as profissionais contempladas:
– Profa. Dra. Albertina Duarte Takiuti: graduada em medicina pela PUC (Pontifícia Universidade Católica), com mestrado e doutorado em Ginecologia pela USP (Universidade de São Paulo). Coautora do 1º livro infanto-puberal (1975) e de 10 livros. É coordenadora do Programa Saúde do Adolescente do Estado de São Paulo e coordenadora estadual de Políticas para Mulher. Indicada pela vereadora Sandra Santana (PSDB).
– Profa. Dra. Carmen Lucia Albuquerque de Santana: mestra em Saúde Mental e doutora em Ciências pela USP. Há mais de 25 anos desenvolve assistência, ensino e pesquisa com base em projetos participativos voltados à saúde mental de populações vulnerabilizadas, especialmente da população em situação de rua, imigrantes e refugiados. Indicada pelo vereador Eduardo Suplicy (PT).
– Profa. Dra. Carmen Simone Grilo Diniz: concluiu residência, mestrado e doutorado em Medicina pela USP, onde é professora titular do Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade na Faculdade de Saúde Pública. Tem Pós-doutorado no King’s College London, Women’sHealth Division. Contribuiu para a inclusão de variáveis inovadoras sobre intervenções no parto e para a criação de uma epidemiologia da assistência. Indicada pela vereadora Juliana Cardoso (PT).
– Profa. Dra. Ester Cerdeira Sabino: doutora em Imunologia pela USP e diretora do Instituto de Medicina Tropical, por onde integrou o grupo de cientistas que combateram a crise da Covid-19 e tornou-se a responsável pelo primeiro sequenciamento de Sars-CoV-2 na América Latina. Indicada pela vereadora Dra. Sandra Tadeu (UNIÃO) e pelo vereador Bombeiro Major Palumbo (PP).
– Profa. Dra. Thais Mauad: doutora pela USP e pós-doutora pela Leiden University Medical Center (HOL). Atua nas áreas de patologia pulmonar e ambiental, com ênfase em asma e outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Indicada pelo vereador Xexéu Tripoli (PSDB).
Sobre Ruth Sonntag Nussenzweig
Ruth Sontag Nussenzweig, nasceu na Áustria, em 1939 e aos 11 anos veio para o Brasil com seus pais médicos, fugindo da perseguição nazista. Ruth formou-se em medicina pela USP e fez sua trajetória na pesquisa com estudos sobre a doença de Chagas e contribuições importantíssimas no desenvolvimento da vacina contra a malária. A professora e pesquisadora faleceu em 1º de abril de 2018, deixando um grande legado para a ciência.
Veja o vídeo!
A entrega das obras de reforma das Unidades de Terapia Intensiva e do Trauma, Internação de Geriatria e Internação de Reumatologia do Instituto Central (IC) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) foi feita pelo Governador Rodrigo Garcia, no dia 11 de novembro de 2022. Ele também anunciou a liberação de recursos para o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da FMUSP, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e para o HCFMUSP. O Governador do Estado de São Paulo também informou o repasse de R$ 22 milhões para a construção de um novo prédio, o Edifício do Centro de Simulação e Doenças Negligenciadas do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da FMUSP, que terá 3,7 mil m2, com laboratórios de pesquisas e salas para atividades acadêmicas de simulação de procedimentos médicos. Pronunciou também, a verba de R$ 7,5 milhões destinada à área de transplante de medula óssea do ICESP e o repasse adicional de R$ 12 milhões para complementação orçamentaria do exercício 2022 do HCFMUSP.
Rodrigo Garcia, Governador de SP, Prof. Carlos Gilberto Carlotti Junior, Reitor da USP, autoridades,
professores e dirigentes do Complexo HCFMUSP no hall de entrada do ICHC
Fonte: Assessoria de Comunicação da FMUSP
Participação da Profa. Dra. Ester C. Sabino, do Laboratório de Genética Aplicada às Doenças Infecciosas, do Instituto de Medicina Tropical da FMUSP no "GRAND CHALLENGES ANNUAL MEETING - 2022 – BRUSSELS". Este evento é apoiado pela Fundação Bill & Melinda Gates e este ano ocorreu na Bélgica.
29 de agosto de 2022
Empresas privadas, centros acadêmicos, e diferentes países estão se unindo para identificar ameaças emergentes à saúde - por Alice Park
Trata-se de uma cooperação internacional chamada Abbott Coalition, que tem como objetivo a investigação de novos patógenos. Com vários participantes no mundo, no Brasil, tem como o principal investigador o Prof. Esper Kallás, pelo Instituto de Medicina Tropical e Faculdade de Medicina da USP, com colaboração das Profa. Maria Cássia Mendes-Correa e Profa. Silvia Figueiredo Costa.
A iminência de novas pandemias a nível global é uma possibilidade aventada por diferentes especialistas.
Na ausência de uma resposta global coordenada, vários grupos de pesquisa têm se organizado para estabelecer uma vigilância ordenada de novos patógenos.
A Abbott Coalition é uma dessas importantes iniciativas. Pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo em colaboração com outros países e com financiamento da Abbott participam de um enorme esforço para identificação de patógenos emergentes.
Trata-se de uma iniciativa de enorme impacto na saúde pública e que deverá contribuir também para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países envolvidos.
Researchers at the Institute of Tropical Medicine of São Paulo ready DNA samples to add to the group’s library.
Novo método pode facilitar e diminuir custos do diagnóstico de superbactérias
O método consiste na utilização de aptâmeros, que são moléculas de DNA e RNA que se ligam a alvos específicos, funcionando como um “guia” no diagnóstico e tratamento das enfermidades causadas pelas superbactérias.
“A resistência das superbactérias é uma preocupação mundial”, diz Mariana Farrel Côrtes, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Faculdade de Medicina da USP, ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, aludindo ao desenvolvimento de pesquisa que pode facilitar o diagnóstico delas e que envolve moléculas chamadas aptâmeros, num trabalho que está se revelando um potencial aliado em termos de otimização do custo e benefício das técnicas já existentes.
A resistência das superbactérias em relação a todos – ou quase todos – os antibióticos dificultam muito o tratamento das infecções causadas por elas, deixando os clínicos sem escolha para poder tratar as pessoas infectadas. A pesquisadora explica que existe um grupo de bactérias mais frequente em infecções e mais resistente, por causa da possibilidade de troca: “Se as bactérias estão em um mesmo ambiente, elas podem receber o mecanismo de resistência de uma outra bactéria”. Esses mecanismos de resistência são motivados por fatores genéticos.
Veja a matéria completa em: https://jornal.usp.br/atualidades/novo-metodo-pode-facilitar-e-diminuir-custos-do-diagnostico-de-superbacterias/
Ausência de anticorpos neutralizantes contra a variante Omicron SARS-CoV-2 em soros convalescentes de indivíduos infectados com o vírus ancestral SARS-CoV 2, ou sua variante Gamma.
Lucy SantosVillas-Boasab1;Anderson Vicente dePaulaab1;Almir Ribeiro da SilvaJr.ab;Heuder Gustavo Oliveira Paiaoab;Tania ReginaTozetto-Mendozaab;Erika Regina Manuliac;Fábio Eudes Lealc;Andrea de Barros Coscelli Ferrazc;Ester Cerdeira Sabinoabc;Ana Luiza Bierrenbachd;Steven Sol Witkinae;Maria Cassia Mendes-Correaab.
a -Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
b- Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitarias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
c- Faculdade de Medicina da Universidade Municipal de Sao Caetano do Sul, São Caetano, SP, Brazil
d- Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, SP, Brazil
e- Weill Cornell Medicine, USA
Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar se as respostas de anticorpos neutralizantes induzidas pela infecção com a cepa SARS-CoV-2 dominante no início da pandemia ou pela variante Gamma foi eficaz contra a variante Omicron.
Métodos: Soros convalescentes de 109 indivíduos, nunca expostos a uma vacina SARS-CoV-2, que apresentaram sintomas leves ou moderados que não exigiram hospitalização após uma infecção documentada por cepa ancestral SARS-CoV-2 ou uma infecção variante Gamma, foram testados para atividade de anticorpos neutralizantes in vitro contra suas cepas e a variante Omicron.
Resultados: Após uma infecção com a cepa ancestral, 56 (93,3%), 45 (77,6%) e 1 (1,7%) amostra de soro foram positivo para anticorpos neutralizantes contra o ancestral, variante Gamma e variante Omicron, respectivamente. Após infecção com a variante Gamma, 43 (87,8%) e 2 (4,1%) soros foram positivos para anticorpos neutralizantes contra as variantes Gamma e Omicron, respectivamente.
Conclusões: Anticorpos neutralizantes gerados após infecção leve, ou moderada com a cepa ancestral SARS-CoV-2, ou a variante Gamma, não protegem contra a variante Omicron.
Veja o artigo completo em:
Anticorpos neutralizantes contra a variante SARS-CoV-2 Omicron após duas vacinas CoronaVac e um reforço de vacina Pfizer/BioNTech mRNA.
Artigo publicado na Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, sobre anticorpos neutralizantes para a variante Omicron, da COVID-19, após vacinação. Pesquisa do laboratório de Virologia do IMT FMUSP, sob supervisão da Dra. Maria Cássia Jacintho Mendes-Corrêa.
"Caro editor,
Em um estudo anterior realizado por nosso grupo, avaliamos 41 indivíduos que foram vacinados com duas doses da vacina CoronaVac SARS-CoV-2, com intervalo de 28 dias entre as doses, e posteriormente recebeu um reforço da vacina de mRNA da Pfizer/BioNTech1. Determinamos a capacidade neutralizante contra o SARS Variante CoV-2 Omicron 62,7 dias após a administração do reforço. Nesta investigação, estendemos nossas descobertas iniciais aos mesmos sujeitos do estudo relatando níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Omicron em uma média de 151,5 dias após a vacina de reforço".
15 de junho de 2022
Karina Toledo | Agência FAPESP – Depois de concluir o primeiro sequenciamento genômico do vírus monkeypox (MPXV) no Brasil, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) estão se dedicando a cultivar em linhagens celulares o agente causador da varíola dos macacos. O objetivo é distribuir amostras para laboratórios públicos e privados de todo o país, que poderão ser usadas tanto em testes diagnósticos como em pesquisas voltadas a entender a evolução viral e a desenvolver novos tratamentos e vacinas.
O trabalho vem sendo conduzido no Laboratório de Virologia (LIM52) do Instituto de Medicina Tropical (IMT-USP), sob o comando da virologista Lucy dos Santos Vilas Boas.
Leia a matéria em:
Material poderá ser usado em testes diagnósticos e também em pesquisas voltadas a entender a evolução viral e a desenvolver novos tratamentos e vacinas
(a professora Lucy dos Santos Vilas Boas trabalhando no LIM52; foto: Almir R. Ferreira/SCAPI IMT FMUSP).